quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Duvido que seja desta, mas...


A notícia é do "Público" de hoje e não deixa de me causar um sorriso de satisfação, embora me deixe também dúvidas: por um lado talvez seja bastante tolerante para com as instituções de ensino sob cuja telha se praxa; por outro, será que há coragem para ir em frente e erradicar de vez essa estupidez mongoloidesca?
Não nos esqueçamos que nos poucos casos em que meia dúzia de corajosos que, pública e institucionalmente, levantarem a cabeça, poucos ecos restam. Que é feito da caloira da Escola Agrária de Santarém que conseguiu levar 7 "veteranos" à barra do tribunal a partir duma questão de praxe tão apressadamente desvalorizada na comunicação social pela direcção da escola? E a aluna do Instituto Piaget repreendida pela direcção da escola?
Que irá fazer Mariano Gago quando as escolas começarem a sacudir a "água do capote" negando qualquer conhecimento das situações?
Estamos cá pra ver.




3 comentários:

Anónimo disse...

Este estado de coisas só tem sido possível porque a generalidade da sociedade (nos quais nos incluimos) consente, pela indiferença ou por cumplicidade, estas práticas.

anti-praxe.blogs.sapo.pt

A.A.

Anónimo disse...

@ anónimo
Este estado de coisas, tal como diz, deve-se não só à indiferença da sociedade mas mais ainda à indiferença/cobardia dos detentores dos poderes legislativo, executivo e (por que não chamar as coisas pelo nome?) repressivo/punitivo.
Quanto à culpa da sociedade "na qual nos incluimos" ainda bem que apesar de "incluidos" temos consciência suficiente para erguer a cabeça e dizer "basta!".

Anónimo disse...

Também duvido que produza grandes resultados, se bem que o princípio é muito positivo. Pergunto: qual é o critério para saber se se trata, ou não, de um "acto ilícito"?