quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A glorificação da estupidez



Se há coisas com que não posso, uma delas é a moda que as televisões instituiram de filmar a desgraça e "mande prá cá que a gente passa". Se o telemóvel que filma ou a máquina digital oferecem recursos incalculáveis quando bem utilizados (denúncia de crimes ou momentos divertidos), também servem para aberrações como o "tá a gravar" que a SIC passa, recheadíssimas de cenas mais que fabricadas para a ocasião ou de coisas das quais só alimárias poderão rir: é a criança que cai pela escada abaixo, o vizinho que escorregou de cima do telhado, etc. e tal.
Também a escolha é feita ao molho: no mesmo ramalhete tanto aparece o bombeiro que, com risco da própria vida, salvou a velhinha de morrer no incêndio, como aparece a fulana que não tinha cuecas quando o vento lhe levantou a saia.
Cá por mim, nem "tá a gravar" nem tony carreira. Pronto!

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