quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Cabrão do pássaro

Não aconselhável aos "púdicos victorianos", pela linguagem utilizada.


Olhem lá com atenção. Qualquer um que consiga ler um mínimo que seja de expressão corporal (não é só pra utilizar na mesa do "Luis da Rocha", é também para aplicar), e qualquer um que se digne pertencer ao reino animal e a não ser uma simples couve-lombarda o conseguirá, repara logo que o cabrão do pássaro é um hipócrita, falso, falsário e falsete, queixinhas quanto-não-baste disposto a arruinar 33,33% do seu mais que ínfimo universo (é só ele, mais a velha e o gato) a bem do seu prazer onanista (porra, gaita de palavrão) de ver o pobre desinfeliz do gato levar porrada nos cornos que a velha lhe descamba à custa daquele podre guarda-chuva que nunca mais se parte.
Mesmo em miúdo nunca gostei do cabrão do pássaro. Nunca. Basta ver que o gato , mal aparecia por uma nesga da porta e olhava para a merda da gaiola, estava logo a apanhar com a gaita do guarda-chuva nos cornos, só por um simples olhar.
A velha ía às compras, quando voltava lá estava o gato a comer na cornadura.
A velha estava a fazer um chá, assim que se lembrava lá desancava o pobre coitado.
A velha ía mudar o penso (não ía porque isso não pode aparecer nos desenhos animados americanos, mas enfim), lá estava o gato a comê-las.
Porra de sina a do gato.
Mas se o felino apenas existia por isso mesmo, pela razão do saboroso penudo, porque é que a p**a da velha não punha um cadeado na merda da gaiola?
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Hoje deu-me pra isto, nada de especial, é só porque não gosto do pássaro, presunçoso, descarado, queixinhas, f.d.p., protegido da p. da velha, mais a p. que o pariu!

2 comentários:

Anónimo disse...

Subscrevo totalmente. O Silvestre sempre foi um gato decente que nunca tentou mais do que fazer o seu devido papel, ou seja, comer o raio do pássaro. Como se isto não bastasse, sempre desconfiei que a dita ave tinhe e tem um acentuadíssimo "pico a azedo", tipo yogurte fora de prazo há meses e meses (lembro-me que esta tua expressão do (picozinho a azedo" foi e é bastante feliz).
Por tudo isto e mais, concordo que o gato é uma eterna vítima do pássaro e da velha. (risos).
Também digo que só tu é que lembravas de uma destas (risos).
Um abraço do teu amigo Abade.

Anónimo disse...

Coitado do pássaro, uma eterna vítima! Só de pensar que no nosso carro da associação está um auto-colante dele....