sexta-feira, 14 de abril de 2006

Que se lixe o maluco

Não sou a favor da pena de morte. Não que não pense que é o que certos indivíduos merecem, chego mesmo a bradar que há "indiciados" que nem direito a julgamento deveriam ter. A quente, ali no momento, acho que se poupariam muitos fundos e trabalho à comunidade se certos tipos fosse "suicidados" à socapa. Estou completamente de acordo que determinados terroristas deveriam ser "limpos" do mapa sem que quem quer que seja sonhasse que o maldito se tinha enforcado na trave dum celeiro cinco metros acima do solo enquanto dormia.
É que um gajo desses que "se suicide" deixa de ser um mártir para os pacóvios que o seguem e assume a cobardia mestra que é furtar-se a enfrentar as acusações que sabe mais que verdadeiras contra os seus actos que sabe mais que cobardes (como qualquer acto terrorista, assumindo muito simplesmente como terrorismo aquilo que agride inocentes que não estão nem contra nem a favor da luta do cobarde atrás referido).
É por isso que, tirando o asco, me dá vontade de rir a notícia que dá conhecimento que determinado gajo (seria falta de respeito para comigo próprio pôr aqui o seu nome) se afirma convicto da razão ao perpetrar o "11 de Setembro" e, mais, sente prazer e felicidade ao ouvir o sofrimento das vítimas e seus familiares.
Um indivíduo como este não merece nem mais um dia de liberdade, por duas razões muito, muito, muito simples:
- se está no pleno uso das suas capacidades mentais (do que não duvido), tem plena consciência da aberração dos seus actos bem como do que representa a sua existência em termos de segurança para a humanidade. E deve ser posto "de molho" durante uns trezentos anos para que não sucedam poucas-vergonhas como sucedem em Portugal com a amnistia das presidenciais, a amnistia do Natal, a amnistia, das autárquicas e do raio-que-os-parta, em que nos arriscamos a ainda ter de pedir desculpas ao bandido por não estarmos na trajectória da bala;
- se não está na posse das suas capacidades, é porque a isso foi aconselhado pelo advogado de defesa. Então que vá para um hospital psiquiátrico e que (ao contrário desta anedota a que alguns chamam país) só saia de lá quando houver provas de que está mesmo curado da sua sociopatia!
De certeza não faltarão por aí os comentadores do costume, arrotando as postas (bostas) do costume contra o intervencionismo norte-americano, esquecendo-se de mais de seis mil inocentes só naquele dia.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não sou de certeza um desses comentadores, nunca vou esquecer o que a EUA fez para recuperar a Alemanha depois da guerra.
Voltando ao caso. Fiquei chocado pela ligeireza apresentada pelo arguido neste processo, infelizmente o único encontrado sobre este acto de terrorismo. Cada familiar das vítimas do nine eleven deveria de arrancar lentamente uma pequena parte do corpo deste tipo, mas a sociedade ocidental não permite estes actos. Proteje até os seus maiores inimigos.
Não gosto do Bush, mas gosto dos americanos. Mais uma vez digo agora e aqui, se não fossem eles e com a grande boca que temos, neste momento estariamos a partir pedras na Sibéria.